O aparelho terá duas versões: uma com o sistema operacional Windows 8 RT (específico para plataforma de processadores ARM, feito pela Nvidia e outras fabricantes) e outra com o Windows 8 Pro (com processadores Intel).
"Ele consome menos energia que os processadores core i5 de terceira geração", disse Mike Angiulo, vice-presidente corporativo do Windows, sobre o tablet. Durante a demonstração, a Microsoft mostrou que o Surface terá suporte a uma caneta para que o usuário possa fazer anotações diretamente na tela do portátil. Segundo a Microsoft, a distância entre a caneta e a tela é de 0,7 milímetros, o que torna a experiência muito próxima de escrever em um papel.
Antes de apresentar o produto, Steve Ballmer citou produtos da Microsoft que fizeram. "Quando entrei na empresa o produto mais lucrativo era o mouse", disse. "Nós acreditamos que qualquer intervenção entre o homem e uma máquina pode ser feita de melhor forma quando hardware e software estão integrados."
Fracasso
Em 2010, antes mesmo de a Apple lançar o primeiro modelo de iPad no mercado, a Microsoft mostrou um tablet da HP com o sistema operacional Windows 7. A apresentação foi feita em janeiro pelo CEO da empresa, Steve Ballmer, durante a CES 2010, tradicional feira de tecnologia em Las Vegas (EUA).
Na época, Ballmer não deu muitos detalhes do ultraportátil e a apresentação não “empolgou” os analistas de tecnologia. O CEO da Microsoft chegou a anunciar que o tablet estaria disponível ainda naquele ano no mercado consumidor. O HP Slate 500, no entanto, só começaria a ser vendido no final de outubro nos Estados Unidos por US$ 799.
Segundo o site “Apple Insider”, a HP produziu naquele ano apenas 9 mil unidades do tablet, ofertando o ultraportátil apenas para o mercado corporativo. A Apple, que lançou no mesmo ano o iPad, vendeu cerca de 14 milhões de tablets nos primeiros 12 meses.
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